Setor Marista Um bairro charmoso e completo


Pode ser um dia da semana ou mesmo sábado e domingo. Passar pelas ruas do Setor Marista é um convite a ficar o dia todo por lá. O bairro, um dos mais tradicionais de Goiânia, tem uma das características marcantes da capital: parques e jardins que unem o movimentado ambiente urbano e a natureza.

A região sul de Goiânia, onde fica o Setor Marista, é de fácil acesso para os demais bairros centrais da capital como: Oeste, Bueno, Centro, Alto da Glória e Jardim Goiás e está localizado entre algumas das principais ruas e avenidas de Goiânia: Avenida 85, Avenida 87, Avenida 136, Rua 148 e muitas outras. Duas grandes e conhecidas praças também estão nesse bairro: Praça Comendador Germano Roriz (mais conhecida como Praça do Cruzeiro) e Viaduto Latif Sebba (que antes de sua construção era conhecida como Praça do Ratinho).

Além da tranquilidade e segurança que todo morador deseja para seu bairro, o Marista ainda se enquadra no perfil de bairro inteligente: possui toda uma rede de serviços que vai desde confeitaria, bancos, restaurantes até avançadas clínicas odontológicas. Tudo isso sem perder o glamour de um bairro nobre.

Quem não gostaria de ter a poucos metros de casa conceituadas lojas de roupas, viveiro, academia de ginástica, escola de idiomas, clínica dermatológica, os melhores restaurantes da cidade, escola de ensino médio, berçário e muitos outros serviços essenciais do dia a dia? O Setor Marista é assim: charmoso, seguro, tranquilo e ainda oferece aos moradores um comércio diferenciado e requintado.



Setor Marista: região dos prédios mais luxuosos da cidade

Classes A e B financiam mais imóveis


Renato Tomei, a mulher, Luisa, e o filho Enrico no apartamento novo de 143 metros quadrados

CAROLINA MATOS
DE SÃO PAULO
Depois que a mulher engravidou, Renato Tomei, 35, piloto de avião, precisava embarcar na compra de um apartamento maior.
Aquele onde o casal morava tinha 100 metros quadrados, mas só uma suíte. A ideia era encontrar um com mais quartos.
O escolhido fica em um condomínio no Brooklin, zona sul de São Paulo. São 143 metros quadrados, no valor de R$ 800 mil.
"Financiamos R$ 400 mil em dez anos e a intenção era amortizar essa dívida depois da venda do imóvel anterior, avaliado em R$ 610 mil", afirma Tomei.
Mas os planos mudaram. "Com a boa taxa de juros que conseguimos (9,7% ao ano), decidimos manter o financiamento e investir o dinheiro da venda", revela o piloto.
Esse tipo de decisão tem se tornado mais comum entre os compradores de imóveis acima de R$ 500 mil, de acordo com construtoras, imobiliárias e bancos.
Com juros menores e mais prazo para pagar, os consumidores das classes A e B passam a enxergar o crédito imobiliário como estratégia financeira.
Manter aplicações
"Esse tipo de crédito costumava ser atrelado à necessidade, e não à oportunidade. Hoje, muitos clientes nossos que podem comprar à vista imóveis acima desse valor preferem manter as aplicações e fazer um financiamento", diz Max Basile, superintendente de produtos pessoa física do Citi.
A construtora Cyrela viu o volume de financiamentos desembolsado na compra de imóveis acima de R$ 500 mil ficar quase dez vezes maior entre 2006 e o ano passado: passou de R$ 65 milhões para R$ 700 milhões.
Luis Largman, diretor de relações com investidores da empresa, ressalta que o Brasil "rompeu uma inércia em relação ao financiamento imobiliário".
Ele aposta que o uso desse tipo de crédito continuará crescendo nos próximos cinco anos, assim como os preços e a quantidade de imóveis. "Há uma demanda reprimida muito grande."
Ainda no segmento de construção, a Tecnisa diz que as vendas de imóveis acima de R$ 500 mil com financiamento bancário eram quase nulas há três anos e hoje representam 90% dos negócios. Na Brookfield, a fatia passou de 10% a 20% em 2008 para 60% agora.
Financiamento direto
"Antigamente, as próprias construtoras tinham de financiar os imóveis para conseguir vender porque os bancos não faziam. Hoje, o financiamento direto não é mais uma prática", diz Luiz Rogélio Tolosa, diretor-executivo de relações institucionais da Brookfield Incorporações.
Na Gafisa, o financiamento bancário, considerando todas as faixas de preços de imóveis, passou de 16% em 2005 para 82% em 2009.
"As compras de unidades acima de R$ 500 mil contribuíram para isso. Os clientes estão bem mais confiantes. A economia está estabilizada, e o emprego, crescendo", diz Duílio Calciolari, diretor financeiro da empresa.
"Nesse cenário, a idade média do comprador do imóvel nessa faixa de preço baixou de 40 a 45 anos para entre 30 e 35 anos. São jovens com maior capacidade de endividamento", afirma Cyro Naufel, diretor de atendimento da imobiliária Lopes.

FOLHA DE SÃO PAULO
27 JUNHO DE 2010.